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DE OLHO NO TEMPO
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Sábado , 12 de Dezembro de 2015 ... FELIZES OS QUE SONHAM E INVESTEM NA REALIZAÇÃO DE SEUS SONHOS!
... FELIZES AQUELES, QUE JAMAIS DESISTEM DA AUTOCONFIANÇA EM SEU PODER INTERIOR, PARA REALIZAÇÃO DE SEUS GRANDES SONHOS!
... FELIZES AQUELES, QUE MESMO EM FRENTE AS ADVERSIDADES, JAMAIS DESISTEM DE SEUS OBJETIVOS, PARA A REALIZAÇÃO DE SEUS SONHOS!
... FELIZES AQUELES, QUE MESMO APESAR DE SEUS LIMITES MATERIAIS, JAMAIS DESISTEM DE MANTER NA MENTE A SUA CONFIANÇA NO PODER ESPIRITUAL PARA A REALIZAÇÃO DE SEUS GRANDES SONHOS! PENSE NISTO!
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DESDOBRAMENTO DO CONCEITO E FINALIDADE DO MEDO
No conceito do Dicionário Aurélio, de Aurélio Buarque de Olanda Ferreira, a palavra medo aparece como uma derivação da palavra "metu" do latim, que se define como um sentimento de grande inquietação diante a noção de uma situação de ameaça, de pavor, de susto ou de perigo real ou imaginário. A palavra medo também tem sido definida como sensação, e reação de descarga de natureza psico-fisiológica do organismo frente a um estímulo determinado. Medo é uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação, crença) que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica no organismo que libera hormônios do stress. (adrenalina, cortisol) preparando o indivíduo para lutar ou fugir. (www.wikipedia.enciclopedialivre. acesso em 13/04/2012) Esta reação autônoma do organismo frente à realidade do medo é tão forte que tem o poder de interromper subitamente a ação do raciocínio. De tal maneira que nas reações movimentadas pelo medo, o domínio da razão é quase inexistente. Este poder intenso do medo sobre o organismo se explica a partir da descarga hormonal para preservação de seu estado de segurança. A resposta do organismo, pela liberação cerebral dos hormônios guardiões do medo poderá ser tão intensa, a ponto de acelerar os batimentos do coração, aumentar os níveis de glicose e da pressão sanguínea; contrair as artérias da pele, dilatar a pupila, enrijecer os músculos, e até mesmo paralisar os sistemas menos envolvidos na fisiologia do medo e acumular energias para o enfrentamento ou fuga do objeto. Para compreender melhor o significado do medo é mister levar em conta quatro movimentos no evento do medo: a situação de pavor, a estimulação sensorial, a interpretação cerebral e a reação emocional. Deste movimento de interpretação do pavor irá resultar a reação emocional do medo que irá determinar a revivência de alguma estratégia defensiva do organismo. Pode acontecer que neste processo de envolvimento emocional diante do evento, a interpretação cerebral da imagem de pavor seja equivocada, e consequentemente, o tamanho da emoção do medo é do tamanho da imaginação, e não coincide com a realidade. Nesta compreensão do movimento emocional do medo, podemos concluir que o medo é realmente um mecanismo de reação do organismo diante de uma estimulação sensorial do organismo provocada por uma situação de ameaça real ou imaginária.
Por isso, geralmente sentimos medo diante de situações ou fatos que interpretamos como algo que pode nos fazer mal e que devemos impedir. Geralmente, na emoção do medo encontra-se uma inter-relação com a qualidade da interpretação de uma situação ou imagem determinada. Nesta relação com alguma forma de imagem, o confronto com a imagem do outro se desenvolve a partir de um mecanismo de comparação com a nossa imagem pessoal. Deste confronto irá nascer um forte desejo de identificação com a imagem do outro - o que irá resultar na insegurança - entre conseguir ou não igualar-se a imagem do outro.
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CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DO MEDO NORMAL E DO MEDO PATOLÓGICO
Existem medos que são como reações normais do ser humano diante de situações reais e objetivas de perigo. E há outros, que atuam como uma reação subjetiva e descontrolada diante de situações que normalmente não oferecem nenhum motivo real de ameaça ou perigo. Estas expressões do medo são consideradas como anormais ou patológicas. Neste contexto podemos elencar situações objetivas que se apresentam como motivos reais para o desencadeamento normal do medo, como por exemplo, um confronto repentino com algum animal feroz, uma situação real de perigo iminente, uma notícia ameaçadora de um terrível temporal, uma eventual necessidade de enfrentamento de uma situação de risco, etc. Por outro lado, podemos elencar situações que carecem de motivos reais e que se se enquadram nas características próprias do sentido de anormalidade do medo, como por exemplo, medo de insetos, medo de pequenos animais, medo de sair de casa, medo de falar em público, medo de casar, medo de homem ou de mulher, medo de morte, medo de cemitério, etc. Todos estes tipos de medos podem ser enquadrados na conceituação de anormalidade ou medos patológicos, e que na maioria das vezes, acabam interferindo no uso da liberdade e na qualidade de vida das pessoas. Por isso precisam ser tratados a partir da sua relação com a história de vida das vítimas desse tipo de medo. Geralmente, por detrás da maioria das expressões do medo patológico, se encontra alguma experiência traumatizante com o objeto do medo na vida de suas vítimas. |
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MENSAGEM POSITIVA DO MEDO
Na maioria das vezes, quando se fala do medo, a primeira ideia que nos vem, é de conotação negativa, quando na verdade, o significado real da emoção do medo, depende em grande parte, da maneira em que interpretamos a sua mensagem.
Na maioria das vezes, nossa interpretação do medo está ligada às experiências de situações de desconforto na vida. Por isso, em vez de compreender a sua mensagem e finalidade real revivemos diante do medo apenas suas repercussões negativas.
Neste contexto, certamente não nos faltam situações que podemos recorrer como exemplos de nossa interpretação sobre o medo. Medo de falar em público, medo de insetos, medo de andar no escuro, medo de ficar só, medo de subir em escadas, medo de ficar doente, medo de morrer, e tantos outros tipos de medos.
Na verdade, em cada tipo de medo existe uma experiência, uma imagem e uma mensagem. Por exemplo, o medo de subir escadas, pode estar ligado a alguma experiência repressiva ou a alguma queda do passado. Por isso, cada vez que nos defrontamos diante da imagem de uma escada ou situações semelhantes, inconscientemente e espontaneamente reagimos de forma regressiva diante da imagem causante do medo. De tal maneira, que o tamanho do nosso medo, coincide com o tamanho da imagem de terror registrada na nossa mente, e que nem sempre coincide com o tamanho da realidade. É neste processo falho de interpretação da realidade, que muitas vezes, no lugar de um pequeno ratinho, pode estar presente o registro equivocado da imagem de um grande leão feroz e terrível em nossa mente. Neste caso, a imagem e a reação do medo, são muito maiores do que a realidade, e o desgaste de energias do organismo diante do evento são desnecessários.
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TÉCNICAS TERAPÊUTICAS PARA SUPERAÇÃO DO MEDO PATOLÓGICO
Entendida como uma das emoções mais primitivas do ser humano, o medo se apresenta como um movimento de defesa natural frente às situações de ameaça ou perigos existenciais, conforme a qualidade da interpretação cerebral, verdadeira ou equivocada da realidade. Caracteriza-se por ser uma forma de reação fisiológica incontrolável, involuntária e irracional, e desprovida da participação reflexiva da consciência. Por isso, a melhor maneira de se compreender e lidar com a emoção do medo patológico, é entrar em contato com ela, e dialogar com a sua razão e finalidade de existir. Talvez isto não seja tão simples num primeiro momento. Até mesmo, por que o movimento do medo nos impulsiona para a fuga da realidade, e não para o exercício da reflexão. Deste modo, o melhor caminho para superação do medo patológico, passa pela conscientização de sua fisiologia e pela aprendizagem de novas maneiras de enfrentamento, frente às situações temíveis da existência. Na minha experiência pessoal, e na relação clínica com pacientes fóbicos, aprendi algumas técnicas, que desejo partilhar com aqueles que desejam superar os sintomas limitantes do medo patológico! Quem sabe, possam ajudá-los! Vamos lá!
1º - IDENTIFIQUE O SEU MONSTRO TEMÍVEL;
2º - TRAGA PRESENTE A IMAGEM TEMÍVEL E VÁ AOS POUCOS SE APROXIMANDO DELA ATÉ PODER ENCARÁ-LA, FRENTE A FRENTE;
3º - ENTRE EM CONTATO COM O TAMANHO E AS DIMENSÕES DA SUA IMAGEM DO MEDO;
4º - AVALIE E COMPARE O TAMANHO DA SUA IMAGEM MENTAL DO MEDO EM RELAÇÃO AO SEU TAMANHO REAL E O SEU PODER DE ENFRENTAMENTO;
5º - VÁ CONTANDO UM A UM E RESPIRANDO CALMAMENTE, ATÉ QUE O SEU CORPO RELAXE, E VOCÊ CONSIGA DIALOGAR EM PAZ, FRENTE A FRENTE, COM A IMAGEM DO SEU OBJETO TEMÍVEL;
6º - PERGUNTE À SUA IMAGEM INTERNALIZADA DO MEDO, QUAL A SUA INTENSIONALIDADE E SUA RAZÃO DE EXISTIR?
7º - QUESTIONE O SEU GRAU DE PERICULOSIDADE E A QUALIDADE DE SUA INTERPRETAÇÃO DESTA IMAGEM?
8º - POR FIM RETIRE DA SUA EXPERIÊNCIA DO MEDO, A SUA MENSAGEM POSITIVA. |
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Segunda-feira , 30 de Novembro de 2015 O AMOR DE PAIXÃO
De repente, um olhar de carinho, Um simples sorriso, ou um som familiar, de uma vos meiga, amorosa.
Um abraço ou um beijo,um cheirinho especial, nos desperta atenção!
E assim se inicia, uma intensa explosão, uma intensa energia, uma nova emoção, é o amor de Paixão!
De repente se sente, um friozinho no ventre, Um brilhar nas pupilas, um tremer sobre as pernas,
Um suor frio sobre o corpo,um rubor sobre o rosto, e uma intensa explosão, faz bater o coração, mais acelerado.
De repente começa, a rolar uma química, e um deus toma conta, e pronto se vê, pela ação do Cupido, o coração é flechado!
E quem não viveu, Um dia na vida, esta ação hipnótica, deste amor como um vício, de efeitos irracíveis?
E quem não sentiu a explosão dos hormônios, a mudar de repente, a rotina dos dias, pela ação do Cupido?
Talvez por alguém, talvez por um bem, Talvez pela vida, ou um grande ideal, explodimos hormônios!
Quem sabe endorfinas, ou então dopaminas, ou até feromôneos?
Então que dizer desta ação do flechaço, em qualquer coração? Será que faz bem? Será que faz mal? Será algum pecado?
A verdade é que é febre, e que é fogo que passa, e nos tira a razão! Que diga os flechados, que digam os amantes, que diga os amados, pelo AMOR DE PAIXÃO!
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Terça-feira , 03 de Novembro de 2015 O JOGO DA VIDA
No jogo da vida, de todos os dias, perdemos, ganhamos! Ganhamos os dias, ganhamos as horas, ganhamos a vida, ganhamos idade, ganhamos saúde, ganhamos amores! Mas ao mesmo tempo, as perdas acontecem, os dias terminam, as horas se passam, os amores se vão, a gente envelhece, e a saúde enfraquece!
Assim é a vida, o jogo da vida, de todos os dias! Por isso, o importante, é aprender a jogar, aprender o segredo, de viver e aprender, a ganhar com as perdas!
Por isso tiremos, das perdas as lições! As lições de aprender, a ganhar experiência, e tentar novamente, com maior perfeição!
Jamais nos deixemos, derrotar pelas perdas, mas sim, transformemos em lições e experiência! Jamais reforcemos, a dor das derrotas, mas sim avancemos, à fileira dos fortes, daqueles que vencem!
Jamais nos perdamos, a olhar o passado, e a contar só as derrotas! Contemos os ganhos, contemos conquistas, lições aprendidas, e assim CERTAMENTE, vivendo e aprendendo, as lições da experiência, virão mais vitórias, conquistas e glórias, no JOGO DA VIDA! |
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Quarta-feira , 02 de Setembro de 2015
"O DIA EM QUE AS PESSOAS ACORDAREM PARA O SENTIDO VERDADEIRO DO AMOR, ELAS IRÃO SE ARREPENDER POR NÃO TER AMADO INTENSAMENTE" (ZalFranDubal)
Escrito por ZALFRANDUBAL às 09h01 AM
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Sábado , 25 de Julho de 2015
O AMOR DE PAIXÃO
De repente, um olhar de carinho, Um simples sorriso, ou um som familiar, de uma vos meiga, amorosa.
Um abraço ou um beijo,um cheirinho especial, nos desperta atenção!
E assim se inicia, uma intensa explosão, uma intensa energia, uma nova emoção, é o amor de Paixão!
De repente se sente, um friozinho no ventre, Um brilhar nas pupilas, um tremer sobre as pernas,
Um suor frio sobre o corpo,um rubor sobre o rosto, e uma intensa explosão, faz bater o coração, mais acelerado.
De repente começa, a rolar uma química, e um deus toma conta, e pronto se vê, pela ação do Cupido, o coração é flechado!
E quem não viveu, Um dia na vida, esta ação hipnótica, deste amor como um vício, de efeitos irracíveis?
E quem não sentiu a explosão dos hormônios, a mudar de repente, a rotina dos dias, pela ação do Cupido?
Talvez por alguém, talvez por um bem, Talvez pela vida, ou um grande ideal, explodimos hormônios!
Quem sabe endorfinas, ou então dopaminas, ou até feromôneos?
Então que dizer desta ação do flechaço, em qualquer coração? Será que faz bem? Será que faz mal? Será algum pecado?
A verdade é que é febre, e que é fogo que passa, e nos tira a razão!
Que diga os flechados, que digam os amantes, que diga os amados, pelo AMOR DE PAIXÃO!
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Sexta-feira , 24 de Julho de 2015
(Poesia dedicada à amiga Inácia – ISEP 2015)
O tempo nos faz perguntas, e sempre nos traz respostas, Ás vezes com linhas retas, e as vezes com linhas tortas.
Já antes da criação, o tempo já existia, Quando um deus deu ordem ao caos, Cronos distribuiu os dias.
Desde o começo do mundo, o tempo se faz presente, Em cada fração de segundo, em cada coisa ou semente.
O tempo é um deus tão antigo, tão poderoso e tão forte. Que marca o início da vida, e esconde a hora da morte.
O tempo nos acompanha, em todas as horas da vida, O tempo as vezes nos machuca, o tempo cura as feridas.
É o tempo que nos dá o tempo, da gente se apaixonar, De amar e curtir a vida, sonhar e realizar.
O tempo marca a chegada, o tempo marca a partida, E às vezes vira saudades, das pessoas mais queridas.
Pra alguns o tempo é mais longo, pra outros o tempo é mais breve, Pra alguns é peso crucial, pra outros o tempo é mais leve.
O tempo marca o começo, o tempo marca o final, O tempo nos ultrapassa, nosso limite mortal.
O tempo enquanto matéria, nos passa muito de pressa,
Mas quando a vida termina, um novo tempo começa.
Quanto mais tempo nos temos, mais nosso tempo reduz, Quanto mais tempo perdemos, menos a gente produz.
O tempo é o tempo do ainda, o tempo é agora e depois, O tempo é o tempo que finda, o tempo é o tempo que foi.
O tempo é o tempo presente, o tempo é o tempo que era, É graça e dom precioso, que jamais se recupera.
O tempo às vezes nos escreve, com linhas retas e tortas, O tempo nos faz perguntas, O TEMPO NOS TRAZ RESPOSTAS!
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Segunda-feira , 20 de Julho de 2015
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Sexta-feira , 29 de Maio de 2015 Quando nos deparamos diante de um determinado fato ou situação, desencadeia-se um processo de estimulação sensorial que irá determinar uma reação ou emoção de acordo com a interpretação da realidade. Nesse processo entra em cena a percepção do evento, a estimulação sensorial, a interpretação psíquica, a formação das imagens, a comunicação da mensagem, a reação emocional, e a descarga química liberada pelo cérebro na corrente sanguínea. Se esta interpretação cerebral for real e agradável, o resultado será a emoção do prazer, e o corpo irá agradecer a liberação da endorfina, da dopamina, da noradrenalina, da serotonina e outros hormônios do bem-estar, da saúde e da felicidade. Se a interpretação da realidade for equivocada e desagradável, o resultado será a emoção do sofrimento e da dor, e consequentemente, todo o organismo irá sofrer o impacto desagradável da liberação dos hormônios da adrenalina, do cortisol e outros hormônios ligados à dor e ao mal-estar. Se por exemplo, nos depararmos diante da experiência-estimulante de receber uma flor, a nossa reação emocional será de prazer e de gozo e a nossa resposta hormonal e somática será de bem estar. Mas se ao contrário vivenciarmos a experiência traumática de nos encontrar com uma víbora ou com a notícia de uma doença incurável, ou mesmo diante da imagem dolorosa de um leito hospitalar, os nossos sentidos irão enviar uma informação ao aparelho cerebral: Então o nosso aparelho psíquico – irá fazer uma interpretação de dor – de morte – ou de cura, e o cérebro irá registrar a mensagem e a imagem do leito – conforme a interpretação que fizermos do leito. E consequentemente, cada vez que ouvirmos falar daquela doença ou daquele leito do hospital, ou revivermos situações de dor semelhantes, reviveremos inconscientemente aquela experiência traumática. E a partir da qualidade dessa vivência emocional, a sabedoria do organismo psíquico irá recorrer de algum mecanismo inconsciente para se defender e amenizar a dor do trauma. É a partir desta compreensão fisiológica do impacto das emoções no organismo que se investiga a evidência de suas relações com o processo do adoecimento. Segundo o Psicanalista Salézio Plácido Pereira, em seus estudos acerca do processo de somatização dos sintomas é consenso, que as emoções e pulsões que estão reprimidas podem causar sérios sintomas psicológicos e orgânicos. (...) Toda emoção reprimida vai doer nalguma parte do corpo. (PEREIRA, Salézio Plácido, Apresentação da Saúde Emocional, Ed. ITPOH, Santa Maria, RS: 2010, p.100). Nesta compreensão, o sintoma da doença aparece como uma reclamação simbólica das emoções inconscientes sobre o organismo. E a qualidade da saúde orgânica está intimamente relacionada com o estado de saúde emocional do paciente.
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Quarta-feira , 27 de Maio de 2015 Todos nós somos movimentados em todos os momentos pelo impacto de nossas emoções e pensamentos. Na verdade, nosso estado de harmonia ou desestabilização interior depende, em grande parte, da qualidade de nossas vivências emocionais. Inevitavelmente, elas não acontecem sem deixar em nós algum efeito; seja de conotação positiva ou negativa. Podemos exemplificar o impacto das nossas emoções inconscientes sobre nosso organismo, a partir da analogia das nossas reações inconscientes durante os sonhos. Quem já não fez a experiência de passar pela turbulência provocada pelas imagens dos sonhos? Quem já não passou pela experiência de acordar de seu estado inconsciente de um sonho, com uma forte tensão muscular, uma forte aceleração nos batimentos do coração, ou até mesmo, com uma forte sensação de cansaço e dores no corpo? De semelhante forma, nosso organismo reage inconscientemente, diante dos fatos e situações do dia a dia. Tudo isso nos remete à certeza, de que toda a emoção, não passa pelo nosso organismo sem deixar seu impacto. Pode ser que na maioria das vezes, nem cheguemos a nos perceber, mas elas sempre irão nos afetar de alguma maneira, seja negativa ou positivamente, com maior ou menor intensidade. É a partir deste processo autônomo do movimento das emoções, diante dos acontecimentos agradáveis ou desagradáveis da vida, que nosso organismo cerebral aprende a interpretar os fatos e a reagir de forma receptiva e prazerosa ou de forma defensiva e danosa. Desta experiência de encontro e percepção da realidade irão resultar, a qualidade da interpretação, o desencadeamento emocional e a descarga hormonal. Se neste processo de encontro com a realidade, a interpretação cerebral for receptiva e agradável, o resultado será a descarga hormonal da endorfina e dopamina no organismo e a resposta do corpo será de leveza e relaxamento. Por outro lado, se a interpretação for defensiva e danosa, mesmo diante de eventos ou situações agradáveis, a resposta do organismo será através da descarga dos hormônios da adrenalina e do cortizol e o resultado será de tensão e contração no organismo físico e mal estar psíquico. Se neste movimento autônomo do aparelho cerebral, o organismo sofrer por muito tempo o impacto negativo da reação emocional, a tendência natural da inteligência do organismo será acomodá-lo de forma traumática no esquecimento. Desse modo, sempre que o organismo tiver que reviver situações semelhantes ao evento traumático, a solução natural que o organismo irá recorrer, será a solução da fuga, através de algum mecanismo inconsciente de escape para não repetir a dor do trauma. Nesta posição defensiva da revivência inconsciente do trauma, a ferida emocional poderá permanecer por algum tempo, como um vulcão adormecido nos hemisférios ocultos da mente e que a qualquer momento poderá entrar em erupção; seja através de alterações no estado do humor, ou através de reações comportamentais inesperadas e incontroláveis, e até mesmo de dores no corpo. A verdade é que mais tarde ou mais cedo, o retorno da emoção ofendida, irá vir à tona. Por isso, na maioria das vezes, a presença de alguma forma de dor no corpo, pode ser forte indicativo, de alguma ferida emocional que dói.
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Terça-feira , 19 de Maio de 2015 Na experiência de acompanhamento aos grupos terapêuticos que trabalham nas áreas da prevenção e tratamento da dependência química e alcoólica, frequentemente nos deparamos com esta pergunta: POR QUE UMA PESSOA PASSA A SE TORNAR USUÁRIO DE DROGAS? E necessariamente esta pergunta nos remete à necessidade de identificação do contexto histórico da vida de cada usuário a partir da qualidade das suas primeiras aprendizagens da infância: - Como ele (a) aprendeu a preencher as suas primeiras carências? - Que tipo de exemplos e modelos familiares ele (a) internalizou nas suas primeiras aprendizagens? - Quais os recursos que ele (a) mais aprendeu a recorrer para a diminuição da ansiedade e obtenção do prazer? É somente a partir dessas informações da história familiar e cultural de cada usuário (a), que se torna mais fácil, a identificação de possíveis fatores que o levaram a se tornar usuário de drogas em algum momento da vida. Na verdade, o que mais se repete na formação do perfil psico-sociológico de cada usuário é a fragilidade de seus modelos de identificação, sociais, culturais e familiares. Nesse contexto, mesmo em grande maioria dos usuários do álcool, onde seguramente se somam fatores hereditários, também não nos faltam indicativos em que se evidenciam uma forte relação de seu desencadeamento, com alguma forma de internalização equivocada de seus modelos de aprendizagem, durante os anos da infância e da adolescência, para superação das suas dificuldades e adversidades da vida. Também não faltam situações, em que se evidenciam a forte influência das diversas formas de ofertas e propagandas enganosas para a obtenção do prazer, como fatores fortemente relacionados com o processo de iniciação ao mundo da droga. E consequentemente, a partir de alguma falha no processo de internalização dos modelos de suas aprendizagens, a pessoa irá recorrer pela vida a fora, sempre às mesmas falhas. Se nesse processo, ela aprender a obter alguma forma agradável do prazer, inevitavelmente, ela irá internalizar essas aprendizagens equivocadas, como excelentes recursos para obtenção do prazer. Desse modo, qualquer situação adversa ao seu estado de prazer, lhe servirá como o gatilho para a recorrência equivocada de soluções infelizes para a superação do problema. Nesse entendimento, a conclusão que se chega é que realmente o processo de iniciação ao uso de drogas, em grande maioria dos usuários tem forte relação com a influência da propaganda enganosa para a obtenção do prazer e com alguma falha inicial no processo de aprendizagem de cada usuário. Por isso, o melhor caminho para prevenção e tratamento das diversas formas de dependência química ou alcoólica, consiste em apresentar aos usuários novos recursos para obtenção saudável do prazer e novas ferramentas para soluções dos problemas.
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Quinta-feira , 07 de Maio de 2015
(Uma interpretação positiva da fofoca)
Por que todo ser humano, em algum momento ou situação da vida precisa criar alguma forma de crítica ou julgamento a respeito do modo de expressar-se, de ser ou de agir do outro? Por que, todos em algum momento precisamos passar pela experiência da aprovação ou reprovação de nossas ações, pelo nosso modo de pensar, de conceber ou de explicar a realidade? Por que existem pessoas em que se encontram grande especialidade para julgar, criticar, fofocar, contrariar, reprovar ou desqualificar o pensamento ou as atitudes dos outros, e que ao mesmo tempo, são tão incapazes de reconhecer e elogiar, ou até mesmo, de fazer algo melhor, ao menos para justificar a qualidade de suas interpretações? Na verdade, todo ser humano inevitavelmente sempre estará envolvido em alguma forma de julgamento em suas mais variadas formas de expressões - às vezes de conotação construtiva ou destrutiva, e às vezes tal qual a qualidade da interpretação de seus expectadores. A verdade é que ninguém consegue escapar de alguma forma de interpretação – até mesmo - pelo simples fato de que constantemente estamos envolvidos em alguma forma de COMUNICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E JULGAMENTO - seja através de palavras ou até mesmo do silencio, seja pelo que fazemos ou até mesmo pelo que deixamos de fazer, seja através dos sentimentos e emoções que externamos, ou até mesmo, por aqueles que escondemos. Enganam-se com todas as letras, aqueles que pensam que jamais serão envolvidos em alguma forma de interpretação ou de julgamento pelo seu procedimento. Até mesmo, aqueles que sempre encontram deleite em tecer alguma forma de interpretação e de julgamento dos outros, certamente, já estão sendo julgados de acordo com a qualidade de suas interpretações e do seu próprio julgamento. Provavelmente, até mesmo alguém que me esteja lendo neste exato momento, ou que acompanha os meus escritos, o meu modo de pensar, o meu modo de ser, de agir ou de reagir, já deve estar fazendo alguma forma de julgamento - que possivelmente será tão verdadeiro ou tão falso – tanto quanto ao tamanho do seu nível de desenvolvimento mental, e tal qual, a qualidade real ou equivocada de sua interpretação. Até mesmo, por que se entende, que nem a todos é dado o mesmo grau de entendimento de todas as verdades ao mesmo tempo.
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É possível que alguém, mesmo privilegiado de grande capacidade de conhecimento, não se atribua a ousadia de questionar ou menosprezar as verdades e capacidades dos outros. Mas também é possível, que se encontrem pessoas que se sintam tão possuidoras de todas as luzes do conhecimento, e de todas as verdades do mundo, e se julguem possuidoras de todo o direito de questionar, julgar e de rechaçar a todas as verdades dos outros. Outro fator importante, e que às vezes se fazem presentes neste contexto de comunicação das verdades e de intercomunicação no relacionamento pessoal, é a necessidade de imposição pessoal das verdades - em vista da superação inconsciente das experiências traumáticas adquiridas equivocadamente para disfarçar e encobertar as feridas de um forte complexo de rejeição e inferioridade. Nesta posição inferiorizada de sua personalidade, a pessoa procura de todas as formas, a superação do complexo, através de alguma estratégia inconsciente de dominação sobre o outro. Pode acontecer que determinadas pessoas que experimentaram na pele os sofrimentos do sentimento da rejeição, passe a adotar na vida, alguma forma inconsciente de chamar atenção e receber afeto, através da imposição das suas concepções de verdade a todo custo na relação com o outro. Neste caso, ela tentará por todos os meios conquistar apaixonadamente o afeto e admiração do outro através da imposição de suas ideias. Se nesse mecanismo de superação ela não conseguir conquistar o afeto e atenção do outro, ela tentará por todos os meios, menosprezar, desfazer e detonar as ideias do outro. Por isso, pode acontecer que aqueles que mais nos criticam, sejam ao mesmo tempo, aqueles que mais necessitam de afeto, atenção e carinho. E como nem sempre conseguimos perceber e corresponder o seu desejo apaixonado e carente de lhe dar atenção e de nos casar com as imposições das suas verdades, eles precisam partir para o ataque, ou para a crítica destrutiva, tudo em vista de nos despertar atenção. E neste contexto certamente não nos faltem boas experiências! É bem por isso, que até nem devem nos abalar tanto, as possíveis interpretações negativas de nossos espectadores. Nessa compreensão, a nossa posição mais acertada frente àqueles (as) que ocasionalmente nos afrontam e nos crucificam com as suas críticas, deve ser de profunda gratidão, respeito e acolhimento - pois na verdade, mesmo na maldade das suas críticas, eles (as) nos adoram inconscientemente! Eis então, uma interpretação positiva!
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Sexta-feira , 01 de Maio de 2015 CONHEÇA! LEIA E DIVULGUE ALGUNS DOS LIVROS DE ZALMIRO F. DUBAL
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Entendida como uma das emoções mais primitivas do ser humano, o medo se apresenta como um movimento de defesa natural frente às situações de ameaça ou perigos existenciais, conforme a qualidade da interpretação cerebral, verdadeira ou equivocada da realidade. Caracteriza-se por ser uma forma de reação fisiológica incontrolável, involuntária e irracional, e desprovida da participação reflexiva da consciência. Por isso, a melhor maneira de se compreender e lidar com a emoção do medo patológico, é entrar em contato com ela, e dialogar com a sua razão e finalidade de existir. Talvez isto não seja tão simples num primeiro momento. Até mesmo, por quê o movimento do medo nos impulsiona para a fuga da realidade, e não para o exercício da reflexão. Deste modo, o melhor caminho para superação do medo patológico, passa pela conscientização de sua fisiologia e pela aprendizagem de novas maneiras de enfrentamento, frente às situações temíveis da existência. Na minha experiência pessoal, e na relação clínica com pacientes fóbicos, aprendi algumas técnicas, que desejo partilhar com aqueles que desejam superar os sintomas limitantes do medo patológico! Quem sabe, possam ajudá-los! Vamos lá!
1º - IDENTIFIQUE O SEU MONSTRO TEMÍVEL;
2º - TRAGA PRESENTE A IMAGEM TEMÍVEL E VÁ AOS POUCOS SE APROXIMANDO DELA ATÉ PODER ENCARÁ-LA, FRENTE A FRENTE;
3º - ENTRE EM CONTATO COM O TAMANHO E AS DIMENSÕES DA SUA IMAGEM DO MEDO;
4º - AVALIE E COMPARE O TAMANHO DA SUA IMAGEM MENTAL DO MEDO EM RELAÇÃO AO SEU TAMANHO REAL E O SEU PODER DE ENFRENTAMENTO;
5º - VÁ CONTANDO UM A UM E RESPIRANDO CALMAMENTE, ATÉ QUE O SEU CORPO RELAXE, E VOCÊ CONSIGA DIALOGAR EM PAZ, FRENTE A FRENTE, COM A IMAGEM DO SEU OBJETO TEMÍVEL;
6º - PERGUNTE À SUA IMAGEM INTERNALIZADA DO MEDO, QUAL A SUA INTENSIONALIDADE E SUA RAZÃO DE EXISTIR?
7º - QUESTIONE O SEU GRAU DE PERICULOSIDADE E A QUALIDADE DE SUA INTERPRETAÇÃO DESTA IMAGEM?
8º - POR FIM RETIRE DA SUA EXPERIÊNCIA DO MEDO, A SUA MENSAGEM POSITIVA.
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Terça-feira , 17 de Março de 2015 Estudos das áreas da medicina, da psicologia e da psicanálise, procuram dar uma significação ao conceito de dor. Na verdade existem diferentes tipos de dor. A dor orgânica, dor psíquica e dor afetiva ou dor do amor. Nos mais diversos dicionários em que se encontram referência ao significado da dor, a definição mais generalizada da palavra dor aparece como uma experiência sensorial e emocional desagradável - envolvendo aspectos físicos e psicológicos. Nesse contexto, a conceituação da dor orgânica ou corporal tem a ver com a presença real ou potencial de danos nos tecidos, ou nos sistemas neurológicos que compõem a estrutura e a fisiologia do organismo. Outra definição mais significativa acerca da dor encontra-se na Teoria do Portal de Controle construída por Patrick Wal, (1965-1996). Nesta compreensão, a dor é definida como uma sensação desagradável e intensa, produzida por fatores psicológicos e fisiológicos, que estimulam as fibras sensoriais de pequeno diâmetro e enviam mensagens as regiões centrais do cérebro através dos portais da medula espinhal. “Quando os sinais de dor chegam ao cérebro, a informação sensorial é integrada a informação psicológica. Dependendo de como o cérebro interpreta a experiência da dor ele a regula enviando sinais pela medula espinhal que abre ou fecha as comportas. Se, devido a fatores psicológicos o cérebro sinaliza as comportas para abrirem a dor é intensificada. E se o cérebro sinaliza as comportas para fecharem a dor é reduzida.” (HOCKENBURY, Don H/ HOCKENBURY, Sandra E. Descobrindo a Psicologia, Ed. Manole Ltda, S.P., Brasil: 2003 p. 101) Já a dor psíquica encontra na concepção de Nasio sua explicação a partir do estremecimento da qualidade das tensões pulsionais inconscientes e do lesionamento e ruptura dos laços afetivos com o bem amado.
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Por isso, na visão de Nasio, sempre se faz presente na fisiologia da dor psíquica, alguma forma de estremecimento da cadeia pulsional e de prejuízos na qualidade do princípio do prazer. “Quando as modulações pulsionais são moderadas elas se tornam conscientes como sentimentos de prazer e desprazer; e quando elas são extremas e agitadas, tornam-se dor. O funcionamento psíquico é regido pelo princípio do prazer que regula a intensidade das pulsões funcionais e as torna toleráveis, mas se ocorre uma ruptura brutal com o ser amado as tensões se desencadeiam e o princípio regulador do prazer se torna inoperante.” (NASIO, Juan David: A dor de amar, Ed. Zaar Ltda, Rio de Janeiro: 2007, p 26) Também a dor afetiva ou a dor de amar, na conceituação de Nasio se caracteriza pelo movimento a partir do regulamento ou desregulamento da qualidade do princípio do prazer do “eu” emocional. Neste movimento entra em cena a variedade e a qualidade das informações e das experiências internalizadas por cada pessoa ao longo da vida. Na verdade, cada pessoa aprende a reagir ou sentir a dor de acordo com as suas experiências emocionais. |
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“Não se morre de dor, enquanto há dor também há forças disponíveis para combatê-la e continuar a viver.” (NASIO)
Dentre as mais diversas formas de manifestações da dor psíquica e da dor de amar, encontram-se a dor das perdas. Retornando à conceituação de Nasio, a dor de amar pode ser assim definida: podemos definir a dor de amar como o afeto que resulta da ruptura do laço que nos liga ao ser ou coisa amada (NASIO, 2007, P 31) E neste contexto, não nos faltam experiências! Inevitavelmente todos, já experimentamos ou iremos experimentar algum dia, alguma perda na vida: perda de alguma forma de jogo, perda de alguma embarcação, perda de alguma vaga de emprego, perda de algum objeto ou mesmo de algum bem material, perda por acidente ou amputação de um órgão, perda de algum sonho ou realização de um projeto...! Porém, nada mais doloroso, na compreensão de Nasio do que a dor da separação afetiva ou da perda de um bem amado. “Quanto mais se ama mais se sofre. (...) a dor da perda de um ser caro se deve, pois ao afastamento que existe entre um eu exangue e a imagem sempre viva do desaparecido.” (NASIO, 2007, P. 33) Essa reação se realiza através de dois movimentos assim identificados: um movimento súbito, onde o ser amante desinveste toda sua energia sobre o bem amado e outro movimento de superinvestimento, onde toda energia é polarizada sobre a imagem ou detalhe da pessoa amada.
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Deste modo, a dor afetiva assume as características de uma dupla ação defensiva e de esvaziamento súbito das energias do eu, sobre o ente perdido. Por isso, enquanto o ser amante continua super-investindo energias na imagem fantasmática e idolatrada do ente perdido, a dor da perda permanece. Daí, então se conclui, que o caminho mais acertado para a superação das perdas passa pela realização de um movimento inverso da reação defensiva, através de um processo de desinvestimento de energias, sobre o ente perdido. Nesse movimento, o processo de elaboração do luto se inicia e o grau de superinvestimento e esvasiamento de energias pela dor perda de um bem amado é minorizado. |
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6º - Alicerçar-se espiritualmente nalguma forma sadia de espiritualidade; 7º - Procurar manter-se produtivo e envolvido em novas formas de relações saudáveis. Certamente processar tudo isso, ao mesmo tempo ou em tão pouco tempo, não será nada fácil, mas comprovadamente, são esses os passos que mais nos ajudam na superação da dor das perdas. |
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Terça-feira , 06 de Janeiro de 2015
PROJETADA NO CORAÇÃO DO CRIADOR, A VIDA É O MAIOR DE TODOS OS DONS QUE ESTÁ EM NOSSAS MÃOS PARA SER ADMINISTRADO. ASSIM COMO TODOS OS DIAS NOS PRESENTEIA UMA NOVA GRAÇA DE ESTAR VIVO, ASSIM TAMBÉM O NOSSO ANIVERSÁRIO NATALÍCIO, NOS PRESENTEIA UM NOVO TEMPO DE GRAÇAS PARA CONTINUAR A VIVER E VENCER NA VIDA. POR ISSO, TER O PRIVILÉGIO DE ESTAR VIVO E PODER CELEBRAR MAIS UM ANIVERSÁRIO É SEMPRE UMA OCASIÃO MUITO ESPECIAL: É GRAÇA A SER RECONHECIDA! É DOM A SER AGRADECIDO! É VIDA A SER COMPARTILHADA. VIVA A VIDA!!!
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